solidariedade

VÍDEO: mesmo com aluguel da Havan, Lar das Vovozinhas precisa de doações

Victoria Debortoli

Fotos: Pedro Piegas (Diário)
Atualmente, o lar abriga 169 vovós


O adiantamento de dois meses de aluguel pagos pelo grupo catarinense Havan ao Lar das Vovozinhas, na última semana, ajudou o asilo a se equilibrar nas dívidas. Praticamente todo o valor de R$ 720 mil está sendo destinado para a quitação de empréstimos, contas de luz e com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Só que, além de todos esses débitos em aberto, o lar, que é considerado o maior asilo do Rio Grande do Sul, tem um custo mensal de quase R$ 300 mil. Por isso a instituição ainda precisa de ajuda da população com doações.

Hoje são abrigadas 169 vovós que usam uma média de 550 fraldas por dia, 150 litros de leite por dia e mais de 24 mil comprimidos por mês, conforme o diretor-presidente do Lar das Vovozinhas, Saul Fin. A única coisa que o lar consegue do poder público são alguns medicamentos disponíveis na farmácia municipal. Outros medicamentos, alimentação, folhas de pagamento de 101 colaboradores, manutenção, etc, é bancado pela instituição com uma parcela da aposentadoria das vovós, eventos, brechó, trocos solidários e as doações recebidas.  

- Antes a gente recebia fraldas do Estado, mas desde dezembro não nos é repassado nada. Medicamentos são muito poucos que conseguimos de graça. Então para manter tudo isso a gente está sempre realizando eventos, risotos, temos o brechó, e assim vamos indo - completa Saul. 

A partir de dois anos, a Havan deve passar a pagar o aluguel mensal de R$ 30 mil em um contrato de 30 anos. A loja deve adotar também o troco solidário. Hoje, com a iniciativa do troco solidário em diversos estabelecimentos da cidade, o lar arrecada cerca de R$ 15 mil por mês.

PARA AJUDAR
Para quem quiser ajudar, o lar precisa constantemente de doações de fraldas geriátricas  (G, GG e EXG), leite, luvas descartáveis e alimentos em geral.

Doações em dinheiro também são aceitas. Basta entrar em contato pelo telefone (55) 2103-2626 ou ir até o asilo, que fica na Avenida Hélvio Basso, 1250. 

Também é possível ajudar comprando no brechó, que fica dentro do lar, e funciona de terça a sexta das 9h às 15h. 

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